Olá gente,
Depois de um tempo afastada,
por desleixo mesmo, volto com todo vapor. Desta vez prometo não deixá-los
órfãos “culturalmente”. Vamos falar da mais recente estréia aqui em Salvador.
Vi o filme sábado.
Esqueça tudo que já ouviu
falar sobre Robin Hood. Nada de roupas verdes, chapéu com penas ou cavanhaque. Este
Robin Hood é a versão ligth de
Gladiador. Menos pesado, claro. Mas porque até hoje acho que Roussell Crowe
nunca deixou de ser o lutador de
leões? Bom, voltando ao filme... logo
nos primeiros minutos me pergunto: onde vai surgir a história do bom ladrão?
Criei essa expectativa. Sim. Mas o verdadeiro Hood que conheço do folclore
inglês aparece no fim. A história explica a origem desse Bom Vivant antes de ganhar a fama de defensor dos pobres e oprimidos
e de virar lenda. O maior trunfo deste Robin Hood de Ridley Scott é o roteiro,
por sinal, sugerido pelo próprio Crowe. Com diálogos bem construídos tem uma
pitada de humor sarcástico sensacional! Entre os destaques, me chamou a atenção
a batalha na praia, quase impossível não lembrar de Tróia. Lady Marion Loxley (Cate
Blanchett) é outro destaque. Ela ganhou uma versão menos conservadora,
mais decidida e trabalhadora. Mas ainda continua com a cara mau-humora e
nervosa dos quadrinhos. Os locais
escolhidos para as cenas das cruzadas – florestas- são um capítulo a parte. Robin Hood não é um filme pra chocar, mas vale
à pena!
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