17 de mai. de 2010

Robin ou Gladiador



Olá gente,

Depois de um tempo afastada, por desleixo mesmo, volto com todo vapor. Desta vez prometo não deixá-los órfãos “culturalmente”. Vamos falar da mais recente estréia aqui em Salvador. Vi o filme sábado.

Esqueça tudo que já ouviu falar sobre Robin Hood. Nada de roupas verdes, chapéu com penas ou cavanhaque. Este Robin Hood é a versão ligth de Gladiador. Menos pesado, claro. Mas porque até hoje acho que Roussell Crowe nunca deixou de ser  o lutador de leões?  Bom, voltando ao filme... logo nos primeiros minutos me pergunto: onde vai surgir a história do bom ladrão? Criei essa expectativa. Sim. Mas o verdadeiro Hood que conheço do folclore inglês aparece no fim. A história explica a origem desse Bom Vivant antes de ganhar a fama de defensor dos pobres e oprimidos e de virar lenda. O maior trunfo deste Robin Hood de Ridley Scott é o roteiro, por sinal, sugerido pelo próprio Crowe. Com diálogos bem construídos tem uma pitada de humor sarcástico sensacional! Entre os destaques, me chamou a atenção a batalha na praia, quase impossível não lembrar de Tróia. Lady Marion Loxley (Cate Blanchett) é outro destaque. Ela ganhou uma versão menos conservadora, mais decidida e trabalhadora. Mas ainda continua com a cara mau-humora e nervosa dos quadrinhos.  Os locais escolhidos para as cenas das cruzadas – florestas- são um capítulo a parte.  Robin Hood não é um filme pra chocar, mas vale à pena! 

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